O jazz é poesia. Muita gente não entende poesia, detesta jazz.
Indiferente a tudo isto o jazz vai seguindo o seu caminho. O saxofone
tocando lento, o baixo entrando sem ser chamado, a bateria, de mãos
dadas com o piano que sussurra um ritmo, e como se não bastasse, a voz
de um cantor desafiando o improviso. Quando você acha que o tom vai
subir, desce. Quando acha que vai descer, diminui. Quando você acha que
acabou, termina de começar tudo novamente. E lá vai se vai o som permeando entre meus ouvidos o décimo segundo sentido de saber como a música é bela. E por falar em música, o jazz é uma poesia musical.
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